O ex-técnico do Manchester United, Alex Fergusson, defendeu a mudança nas disputas de pênaltis nas decisões que prevejam este tipo de definição, segundo o jornal inglês The Independent. Ele lidera um grupo mantido pela Uefa que estuda alterações no futebol na busca da dinamização e melhoria do esporte e alega que passar as cobranças de tiro livre para antes das partidas aumentaria a emoção do jogo.
O grupo de estudos acredita que a proposta de Fergusson evitaria o que aconteceu em 1986, na final da Liga dos Campeões, quando o Steua Bucareste, da Romênia, ficou com o título ao empatar em 0 a 0 com o Barcelona e ganhar nos pênaltis. O time romeno montou, na oportunidade, uma das mais famosas retrancas da história.
Os membros do grupo da Uefa sabem da possibilidade do time mais fraco entrar em campo já sabendo que ganha o título, ou se classifica, caso consiga empatar, o que aumentaria o bloqueio defensivo, mas preferem correr este risco. Eles dizem, inclusive, que isto também lançaria a equipe melhor com mais ímpeto ao ataque, pois saberiam da inexistência de uma segunda chance, em que pese perder a diferença técnica.
Outro fator destacado pelos defensores da ideia é de que a medida acabaria com o vilão típico das decisões por pênaltis. O jogador que erra o chute não levará consigo o mesmo peso nas costas que sofre atualmente. Em contrapartida, os goleiros que fizerem defesas serão menos cultuados.