Moscou condenou o ataque realizado na terça-feira, 18, contra uma sinagoga em Jerusalém e exortou israelenses e palestinos a tomar medidas para reprimir os extremistas, segundo declaração do Ministério russo das Relações Exteriores. De acordo com a nota, a Rússia condena “sem rodeios e de forma incondicional o atentado” e sustenta que “a matança de civis, sejam quais forem as razões, é um crime cruel".
A chancelaria russa expressou "sinceras condolências às famílias dos falecidos", desejou uma rápida recuperação aos feridos e pediu que tanto os israelenses quanto os palestinos tomassem "medidas urgentes para combater os extremistas, cujas ações ameaçam fazer explodir a situação".
Além disso, Moscou voltou a defender a retomada das negociações entre as duas partes, com base em acordos internacionais, para que se possa chegar a um consenso definitivo sobre o estatuto dos territórios palestinos, incluindo uma solução mutuamente aceitável para o problema de Jerusalém.
Na manhã de terça-feira, dois palestinos mataram quatro israelenses em um ataque contra uma sinagoga da cidade localizada no bairro judeu de Har Nof. Ambos os terroristas foram mortos pela polícia.
O Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque como um "resultado direto" da incitação à violência feita pelo Hamas. Em um comunicado, a organização fundamentalista disse que o ato foi "uma resposta ao assassinato do mártir Yusef Ramuni", um motorista de ônibus palestino encontrado morto em seu veículo na segunda-feira, 17, em Jerusalém Ocidental.