A polícia de Hong Kong começou a remover os últimos manifestantes pró-democracia das ruas da cidade nesta terça-feira, 18. Segundo o jornal South China Morning Post, os estudantes não ofereceram resistência e alguns inclusive tomaram a iniciativa de se retirar antes de os agentes avançarem.
As autoridades começaram por retirar as barricadas que bloqueavam o acesso à Citic Tower, em Admiralty, levantadas pelos estudantes há mais de um mês. A operação policial foi autorizada por ordem judicial, segundo a qual quem se opor à remoção pode enfrentar acusações de desobediência.
Apesar do grande movimento de dispersão, o líder estudantil Alex Chow disse que os jovens não permitirão que as três principais zonas de protesto – Admiralty, Mong Kok e Causeway Bay – sejam totalmente desimpedidas e prometeu “ficar até ao último minuto”.
Os manifestantes pedem a Pequim o sufrágio universal pleno em 2017, quando será eleito o novo chefe do governo de Hong Kong, e exigem a renúncia do atual governante. O número de pessoas presentes nos protestos tem caído nas últimas semanas, mas muitas ainda ocupam importantes passagens de trânsito na cidade.