Cerca de 70 observadores da maioria dos países europeus e também dos Estados Unidos viajaram para a autoproclamada República Popular de Donetsk para monitorar o processo eleitoral, segundo anunciou o centro de imprensa do governo separatista local. As eleições em Donetsk e Lugansk estão sendo realizadas neste domingo, 2 de novembro.
Um desses obervadores, Alessandro Musolino, político italiano do partido Forza Italia, afirmou que desde que chegou a Donetsk pode observar uma situação completamente diferente daquela que a mídia ocidental apresenta, e disse que “devemos respeitar a livre escolha das pessoas”. Também o observador austríaco Ewald Stadler, presidente do partido Reformistas Conservadores, declarou que a população de Donetsk tem o direito de escolher o seu próprio futuro.
Enquanto isso, porém, o Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia ameaça responsabilizar criminalmente os organizadores das eleições nas regiões separatistas do Leste do país, as autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e de Lugansk.
Essa informação foi divulgada por Vladimir Polevoi, vice-diretor do centro de informação e análise do Conselho de Segurança. Ele afirmou que os órgãos judiciários ucranianos já classificaram a realização das eleições como “atos que visam a conquista do poder do Estado pela violência, realizados por grupo organizado”, conforme é previsto no Código Penal da Ucrânia.