A administração de Barack Obama pretende aumentar a ajuda militar à Ucrânia e espera que o Congresso dos Estados Unidos destine recursos complementares para este objetivo à custa do orçamento do ano financeiro de 2015. A informação foi divulgada durante o briefing dedicado aos resultados da viagem do Vice-Presidente Joe Biden ao Marrocos, à Ucrânia e à Turquia.
Na sexta-feira, 21, ele esteve em Kiev e manteve encontros com o Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e com o Premier Arseni Yatsenuyk. Um dos jornalistas norte-americanos que cobria a visita chamou a atenção dos participantes do briefing para o fato de que “os ucranianos estavam um tanto decepcionados”, pois os Estados Unidos haviam supostamente se recusado a fornecer armamentos ofensivos a Kiev, sabendo que tal medida suscitaria uma reação rígida de Moscou.
Na verdade, Washington havia anunciado a ampliação da ajuda militar a Kiev ainda antes da viagem de Biden. Em resposta, a Rússia alertou que o fornecimento de armamentos ofensivos constituiria uma violação dos Acordos de Genebra sobre a Ucrânia firmados em 17 de abril.
Ao mesmo tempo, ao falar da ajuda econômico-financeira a Kiev, os porta-vozes da administração de Obama ressaltaram que ela deve vir de muitos países e organizações internacionais.