O Secretário de Estado norte-ameicano, John Kerry, se reuniu na sexta-feira, 14, com o Rei da Jordânia, Abdullah, na capital do país árabe, Amã. Mais tarde, junto com o monarca, ele se encontrou com o Presidente palestino, Mahmoud Abbas, e, em seguida, com o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Em cada uma das três reuniões, foi debatida a crescente tensão em Jerusalém, onde os índices de violência dispararam desde meados do ano. O Rei Abdullah II acusou Tel-Aviv de empreender "repetidos ataques" contra lugares sagrados da cidade e pediu que as autoridades israelenses demonstrassem um desejo real de retomar as negociações de paz com os palestinos, renunciando a todas as medidas unilaterais e aos ataques a lugares santos de Jerusalém Oriental, especialmente a mesquita de Al-Aqsa.
O rei da Jordânia, que detém a custódia da Explanada das Mesquitas junto com as autoridades religiosas locais em virtude de um acordo de paz firmado com Israel em 1994, ressaltou em seu comunicado "a importância do papel dos Estados Unidos para relançar o processo de paz entre palestinos e israelenses sobre a base de dois Estados". Além disso, Kerry e Abdullah também discutiram a luta contra os grupos jihadistas no Oriente Médio, e especialmente os bombardeios da coalizão internacional contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque, iniciativa liderada por Washington e à qual aderiu a Jordânia.